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ANTIESTREPTOLISINA O

  • Foto do escritor: Liga Acadêmica de Análises Clínicas UFC
    Liga Acadêmica de Análises Clínicas UFC
  • 3 de out. de 2022
  • 2 min de leitura

Paciente

  • Amostra

Soro

  • Preparo pré Coleta

4 a 8 horas de jejum, de acordo com a recomendação médica ou do laboratório, e Informar o uso de medicamentos ou a existência de patologia tireoidiana.

  • Interpretação básica com valores de referência.

Os valores normais de antiestreptolisina O podem variar de acordo com o laboratório, o método escolhido, a estação do ano, a área geográfica e a idade. Porém, de forma geral, é considerado normal:

  • Adultos: até 200 UI/mL;

  • Crianças: até 150 UI/mL.

No caso de um resultado positivo, ou seja, quando é identificada quantidade de antiestreptolisina O acima do que é considerado normal, o médico normalmente solicita a repetição do exame após 10 a 15 dias para verificar se os níveis desse anticorpo no sangue são constantes ou diminuem ao longo do tempo, verificando se a infecção é ativa ou não.


Profissional de Saúde

  • Técnicas utilizadas

Os métodos comumente utilizados para análises são Nefelometria, Aglutinação pelo látex e Turbidimetria.

  • Interferentes

Amostras lipêmicas e/ou contaminadas por bactérias, indivíduos contaminados com infecção por Streptococcus do grupo C ou G, com tuberculose, com hepatite viral ativa ou com esquistossomose podem dar falso positivo no exame.

Já amostras coletadas no período de latência da infecção, no final do período de convalescência, indivíduos que tiveram piodermite, que fazem tratamento com estrogênios, que fazem uso de corticosteróides e outros imunossupressores ou que tiveram administração precoce de antibióticos podem dar resultados falso negativos no exame.

  • Interpretação rebuscada.

Os estreptococos β -hemolíticos do grupo A de Lancefield (Streptococcus pyogenes) secretam estreptolisina O, uma exotoxina que causa uma resposta imune humoral adaptativa no indivíduo infectado com a produção de anticorpos séricos denominados antiestreptolisina O (ASO). Essa reação imunológica pode desencadear complicações não supurativas raras, mas graves, como febre reumática e glomerulonefrite. ASLO é o principal marcador sorológico para indicar uma infecção prévia por Streptococcus beta-hemolítico.

Na febre reumática, 85 a 90% dos pacientes apresentam títulos elevados. O pico sorológico ocorre entre a segunda e quarta semanas após o início da infecção. Os títulos começam a se normalizar após 8 a 12 semanas após a cura. Nas infecções supurativas, cujos tipos mais comuns são as Tonsilites/faringites ou as infecções de pele, a ASO se apresenta com níveis elevados. Níveis elevados da ASO podem ocorrer também em doenças que cursam com valores elevados de imunoglobulinas, como hipergamaglobulinemia, proteínas monoclonais, artrite idiopática infantil e juvenil, presença de fator reumatoide, leishmaniose e doenças hepáticas.


Referências bibliográficas

GEERTS, I. et al. The clinical-diagnostic role of antistreptolysin O antibodies. Acta Clin Belg, v. 66, n. 6, p. 410-415, nov./dez. 2011. Disponível em: <https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/22338301/>. Acesso em: 14 fev. 2022.


GUTIÉRREZ, C. et al. Valores referenciales de antiestreptolisina O y portadores asintomáticos de estreptococos β-hemolíticos en adolescentes y adultos del Municipio Francisco Linares Alcántara, Venezuela. Revista Chilena de Infectología, v. 32, n. 6, p. 689-694, dez. 2015. Disponível em: <https://www.scielo.cl/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0716-10182015000700011#:~:text=Conclusiones%3A%20El%20nuevo%20valor%20referencial,es%20hasta%20200%20UI%2FmL.>. Acesso em: 14 fev. 2022.


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