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PROTEÍNA C- REATIVA

  • Foto do escritor: Liga Acadêmica de Análises Clínicas UFC
    Liga Acadêmica de Análises Clínicas UFC
  • 3 de out. de 2022
  • 2 min de leitura

Paciente

  • Amostra

Soro


  • Preparo pré Coleta

Recomenda-se jejum de 8 horas.


  • Interpretação básica com valores de referência.

  • Indicador de risco cardiovascular

Abaixo de 0,1 mg/dL: risco baixo

De 0,1 e 0,3 mg/dL: risco intermediário

Acima de 0,3 mg/dL: risco aumentado.

  • Indicador de processos infecciosos e/ou inflamatórios

De 1,0 e 4,0 mg/dL: encontrado em infecções virais e processos inflamatórios leves.

De 4,0 e 20,0 mg/dL: encontrado em infecções bacterianas e processos inflamatórios sistêmicos

Acima de 20,0 mg/dL: encontrado em infecções graves, grandes queimaduras e em politraumatismo

Profissionais da saúde

  • Técnicas utilizadas

Aglutinação em látex e Nefelometria

  • Interferentes

Uso de medicamentos, como anti-inflamatórios não-esteroides (AINE), aspirina, corticóides, estatinas, betabloqueadores, pílula anticoncepcional, terapia de reposição hormonal, uso de dispositivo intrauterino (DIU), exercício físico intenso.

  • Interpretação rebuscada

A proteína C reativa, também chamada de PCR, é um exame que tem como objetivo medir o valor dessa proteína, produzida no fígado. Valores aumentados dessa proteína indicam que algum processo inflamatório ou infeccioso está acontecendo no corpo. Em condição inflamatória aguda, há elevação de seus níveis nas 6 a 8 horas iniciais, podendo atingir valores de até 300 mg / dL em 48 horas.

Valores normais: 0,3 mg/dL (ou 3 mg/L), em idosos os valores podem ser um pouco mais elevados.

Valores pouco elevados: Entre 0,3 mg/dL (ou 3 mg/L) e 1,0 mg/dL (10 mg/L), pode indicar pequenas inflamações como resfriados ou gengivite e pode ocorrer em pessoas com quadros de obesidade, diabéticos, hipertensos, insuficiência renal, fumantes, alcoólatras e sedentários.

Valores elevados: Entre 1,0 mg/dL (10 mg/L) e 4,0 mg/dL (40 mg/L), pode indicar forte processo infeccioso ou inflamatório, exemplos: gripes, catapora, mononucleose, doenças reumáticas e alguns tipos de tumores.

Valores muito elevados: Valores acima de 4,0 mg/dL (40 mg/L), podem indicar infecções graves, grandes queimaduras e politraumatismo.


Referências bibliográficas

AGUIAR, F. J. B. et al. Proteína C reativa: aplicações clínicas e propostas para utilização racional. Revista da Associação Médica Brasileira, v. 59, n. 1, p. 85-92, 2013. Disponível em: <https://observatorio.fm.usp.br/handle/OPI/2188>. Acesso em: 13 fev. 2022.

DENARDI, C. A. S.; FILHO, A. C.; CHAGAS, A. C. P. A Proteína C-Reativa na Atualidade. Rev. SOCERJ, Rio de janeiro, v. 21, n. 5, p. 329-334, 2008. Disponível em: <http://sociedades.cardiol.br/socerj/revista/2008_05/a2008_v21_n05_a08celise.pdf>. Acesso em: 13 fev. 2022.

TSIMIKAS, S.; WILLERSON, J. T.; RIDKER, P. M. C-reactive protein and other emerging blood biomarkers to optimize risk stratification of vulnerable patients. J Am Coll Cardiol, v. 18, n. 47, p. C19-31, abr. 2006. Disponível em: <https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0735109705031384?via%3Dihub>. Acesso em: 13 fev. 2022.


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